quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Projeto - 7ª Feira Catarinense do Livro


Apresentação
  
O conhecimento é responsável pelo nosso crescimento intelectual, espiritual, social, emocional e material. Na aquisição de conhecimento, a leitura tem um papel muito importante, tudo que faz parte da realidade social, está diretamente ligado a ela e desta depende para se manter e se desenvolver. A partir da interpretação da leitura, podemos fazer relações, argumentar, concluir, avaliar.

O hábito de ler vem sendo incentivado pela Câmara Catarinense do Livro, há vários anos, por meio de Feiras de Livros, que possibilitam ao leitor catarinense maior facilidade na aquisição de livros. Nestes eventos são oferecidas diversas obras com preços promocionais.

A Feira Catarinense do Livro, realizada anualmente no mês de maio, já está consagrada pelos catarinenses, que a cada ano vêm em maior número prestigiá-la.

A 7ª edição será realizada no período de 06 a 17 de maio de 2014. Nesta edição estamos esperando a visita de 200 mil pessoas, entre alunos, professores e público em geral, do Estado de Santa Catarina.

Este evento é a oportunidade de conceituadas empresas praticar ações institucionais, proporcionando aos catarinenses possibilidades de acesso ao livro e ampliação do conhecimento. É também uma ocasião importante para divulgação de produtos ou serviços. Sendo assim, temos a satisfação de convidar sua empresa para ser patrocinadora da 7ª Feira Catarinense do Livro. Para tanto apresentamos este Projeto Cultural de Patrocínio.

Justificativa

O ato de ler proporciona inúmeras vantagens ao leitor, entre elas: meios de continuar a educação e aperfeiçoar a cultura; fatos, regras, princípios e leis para pronta referência e estudo; experiências alheias de muitos povos, as quais seriam impossíveis de observar de maneira direta; exemplos de pensamento eficiente para a prática de muitas experiências; diversão, lazer e entretenimento.

O volume e a qualidade de leitura demonstram a competência social do indivíduo, refletem a maturidade individual. A deficiência de leitura pode afetar toda existência, todas as carreiras em qualquer profissão.

Visando aumentar o hábito de ler entre os catarinenses, a Câmara Catarinense do Livro vem promovendo diversos eventos, entre eles a Feira Catarinense do Livro, realizada tradicionalmente no mês de maio.

A cada ano aumenta o número de visitantes e o número de obras adquiridas nas feiras do livro realizadas pela Câmara Catarinense do Livro. Isso comprova que o catarinense gosta de ler.

No período de 6 a 17 de maio de 2014, realizaremos a 7ª Feira Catarinense do Livro. O leitor catarinense terá novamente possibilidades de se aproximar e de se apropriar do livro, numa festa com uma grande variedade de obras com descontos especiais, sessões de autógrafos de escritores locais e de renome nacional, eventos culturais, concursos literários, apresentações artísticas, palestras, contação de histórias.

Nesta edição da feira, o tema será o trânsito. A escolha deste tema é de extrema importância, pois a violência no trânsito representa, hoje, um grande problema social. Conforme dados da Seguradora Líder (2013), administradora do seguro DPVAT[1], no Brasil, em 2012, foram pagas 60.752 indenizações por morte no trânsito e 352.495 por invalidez permanente. Esses números significam 166 indenizações pagas por morte e 965 indenizações pagas por invalidez permanente ao dia. São dados que comprovam que estamos diante de uma epidemia grave.

Entendemos que as pessoas com mais conhecimento, adquirido por meio da leitura, são mais educadas e mais prudentes no trânsito. São pessoas mais éticas e responsáveis, que se preocupam com a sua segurança e com a segurança das outras pessoas que convivem no trânsito. Além disso, este evento proporcionará também a formação de multiplicadores em educação para o trânsito, ou seja, pais, professores e demais visitantes da feira, certamente irão transmitir às pessoas que convivem, os conteúdos vivenciados através das leituras e das atividades educativas e culturais oferecidas no evento.

Objetivos
  • Incentivar o hábito da leitura;
  • Ampliar a quantidade de leitores em Santa Catarina
  • Facilitar o acesso ao livro, oferecendo aos visitantes da feira um espaço seguro, aconchegante, com entrada franca, atrações culturais e grande variedade de obras literárias;
  • Possibilitar a aquisição de obras de qualidade com preços promocionais; 
  • Promover a leitura nas escolas, convidando professores e alunos para visitarem o evento; 
  • Oferecer transporte para visitação à Feira e vale-livros aos educadores e estudantes das escolas carentes. 
  • Divulgar as obras de autores catarinenses, através de espaço para divulgação, comercialização e sessões de autógrafos; 
  • Promover reflexões sobre a segurança no trânsito. 
Atrações 
  • Lançamento de livros
  • Sessões de autógrafos
  • Bate-papo com escritores
  • Contações de histórias
  • Peças teatrais
  • Concurso Literário
  • Leituras Dramáticas
  • Palestras
  • Seminário
Além de escritores locais, estarão presentes seis escritores nacionais.

Projeto aprovado pela Lei Rouanet
Nr. Projeto: 137339
Mecanismo: Mecenato
Enquadramento: Artigo 18
Valor: R$ 605.840,00

Benefícios para a empresa patrocinadora:

1.  Inserção da marca da empresa em:
  • 60 chamadas para o evento na TV.
  • 02 portais (3x10m) nas entradas do evento.
  • 02 banners (80x1,20m), distribuídos no interior do evento.
  • 1000 cartazes
  • 2.500 livretos com a programação.
  • 1.500 livros do VII Concurso Literário da Câmara Catarinense do Livro.
2.  Reprodução de comercial da empresa, com duração de 30 segundos, no som local do evento, diariamente.
3.    Espaço de 24m2 na área da exposição.
4.    Indicação da cidade sede do evento.

Blog da edição anterior

Promoção e realização:
Câmara Catarinense do Livro

Comissão Organizadora

Irene Rios da Silva
Presidente da Câmara Catarinense do Livro

José Vilmar da Silva
Diretor Social

Colaboradores
Rosangela Cassia Leszkiewicz
Rosane Salete Strapasson
Deolindo da Cruz Alves

Ana da Cunha Pereira

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Os 10 maiores impactos dos contos infantis na formação da personalidade das crianças


— Por Juliana — novembro 18, 2013
Oi, meninas! Tudo bem?

Quando o Olavinho aprendeu a estória da chapeuzinho vermelho e do lobo mau na escola, ele ficou vidrado no assunto. Cheguei até a pensar se não era cedo demais para ele escutar esses contos que mexem com tantos sentimentos. Foi então que percebi que essas estórias não existem há tantos anos por acaso, pois não são apenas passatempos para as crianças, mas uma excelente fonte de inspiração que ajudam a desenvolver a personalidade deles.

Os contos de fadas aumentam a autoestima das crianças e mostram que as dificuldades podem ser vencidas, as florestas atravessadas, os caminhos de espinhos desbravados e os perigos mudados. E a criança sente que também ela pode ser capaz de vencer os seus secretos medos, as suas evidentes ignorâncias!


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A magia e o encantamento das crianças podem e devem ser alimentados por meio dessa linguagem lúdica!

Depois das minhas leituras sobre a importância dos contos na vida das crianças, elenquei as 10 principais razões para você estimular seu filho a ler a todos os contos de fadas! Vejam que interessante!


1- Ajudam a criança a lidar com as dificuldades e seus sentimentos!
Os contos ajudam a criança a lidar com as dificuldades do seu dia a dia e a elaborar melhor os sentimentos negativos tão comuns na primeira infância, como medo, frustração, abandono, rejeição, rivalidade entre irmãos, inveja, relação com os pais, inferioridade, vingança etc. Por isso, elas pedem para ler diversas vezes a mesma história.


2- Aprendem a diferença entre o bom e o mau!
Os contos mostram que existem os bons e os maus, deixando transparecer valores sempre atuais. A bruxa, o lobo, o pirata e outros personagens maus, representam sentimentos ruins, são arquétipos desses sentimentos, portanto querer que estes personagens morram não é uma atitude violenta, mas sim a necessidade de acabar com estes sentimentos ruins. É preciso lembrar que nas histórias a morte não é violência, é o símbolo da transformação que vai ajudar a criança a elaborar os sentimentos ou sensações que a incomodam.

Não devemos nos preocupar quando a criança festeja a morte desses personagens, eles representam seus medos e esta é a forma que ela tem de vencê-los ou elaborar estes sentimentos que a angustiam.


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3- Aprendem a lidar com as frustrações!
Reconhecer a dor e aceitá-la é um meio de superá-la e assim ser feliz. As crianças aceitam com mais naturalidade as desilusões que encontrarão no dia a dia, pois sabe que, à semelhança do que acontece nos contos de fadas, os esforços desprendidos hão de ter uma grandiosa recompensa.


4- Por meio das histórias podemos trabalhar sentimentos e sensações muito presentes nas crianças!
Ingenuidade: Branca de Neve e Pinóquio (acreditam no personagem do mal)
Feiúra: Patinho Feio (um irmão mais bonito do que o outro)
Medo: Chapeuzinho Vermelho, Aladim (medo de estranhos)
Inexperiência: Os Três Porquinhos (o irmão mais velho sabe tudo)
Insegurança: Alice no Pais das Maravilhas, Mogli, Peter Pan (sentir-se inseguro diante de situações novas)
Rejeição: Cinderela
Culpa: Rei Leão, Pinóquio
Dor: A Pequena Sereia
Abandono: João e Maria (sentimento de abandono pela ausência dos pais)


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5- Podemos trabalhar o conceito de “finitude”!
Tudo na vida tem um começo, meio e fim. As crianças precisam saber que as pessoas não são como os personagens dos desenhos ou jogos eletrônicos, que nunca morrem. Diante de tanta tecnologia, nunca os contos foram tão importantes e necessários na vida da criança como hoje.


6- Aprendem o “limite”!
Por meio dos contos de fadas a criança consegue discernir o certo do errado, o que pode e o que não pode fazer, enfim, reconhece o sim e o não.


7- Aprendem a ética e valores importantes da vida humana! 
Os contos de fada sobreviveram ao tempo justamente porque contêm ensinamentos que falam à alma da criança, falam de valores imutáveis, caso contrário já teriam desaparecido, apagados pelo tempo e caídos no esquecimento.

Passar valores à criança é algo complexo. As histórias são, por isso, um meio facilitador de resolver algumas das questões que esta tarefa nos coloca. Se, por um lado, divertem as crianças, estimulam a sua curiosidade e promovem competências cognitivas e de oralidade, por outro lado são também a forma de concretizarmos alguns dos valores que consideramos aceitáveis e oportunos transmitir à criança.

Por isso, os pais devem usar e abusar dos contos. Só assim poderão sonhar com um final feliz para nossa sociedade tão carente dos verdadeiros valores.


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8- Tornam-se otimistas e com vontade de vencer obstáculos!
Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, pela assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem vitoriosas (o herói sempre vence no final). Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante.

Essas estórias de contos de fadas normalmente começam com “Era uma vez…” e terminam com “viveram felizes para sempre”. Essa ideia cria a esperança de que as coisas na vida podem dar certo e elas podem ter sucesso em suas dificuldades.


9- Cada criança interpreta a estória da sua forma, entenda qual o significado do conto para seu filho! 
Os contos de fadas possuem significados e significantes diferentes em determinadas faixas etárias, como por exemplo, ter um significado para uma criança de cinco anos e outro para uma de treze na mesma estória, já que as situações, os sentimentos, os desejos e anseios são outros.


10- Serão adultos mais felizes!
Os contos de fadas são para serem escutados, apreciados e internalizados, cumprindo desta forma com seu papel que é a construção da personalidade infantil, criando bases sólidas que favoreçam o desenvolvimento intelectual, moral e psíquico. Dessa forma, ao se tornarem adultos, saberão resolver dificuldades, terão uma estrutura mais forte para aguentar seus problemas e saberão que mesmo depois de tantas amarguras terão uma recompensa que será a resolução do que os afligia. Pode não ser a resolução esperada, mas uma coisa é certa: sempre haverá a possibilidade para uma nova descoberta e um recomeço, pois a beleza da vida é justamente lutar por seus ideais e conquistá-los. E isso, só os contos de fadas são capazes de proporcionar ainda na tenra idade!


Fonte:

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Para seu filho gostar de ler

Autores consagrados de livros infantis defendem: para incentivar a leitura nas crianças, é preciso deixar que elas escolham

Camila de Lira, iG São Paulo 
Getty Images
Pais devem ler para seus filhos e para eles mesmos, indicam autores
O que Pedro Bandeira, Angela Lago e Ana Maria Machado tem em comum? Além de todos serem autores infantis de sucesso, eles concordam em uma coisa: só se pode incentivar crianças a ler se os adultos também lerem. E para eles a criança precisa descobrir qual forma e por qual meio prefere ler. “Não conheço uma criança que não goste de histórias”, diz a ocupante da cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras Ana Maria Machado, autora de mais de cem livros – entre eles “Menina Bonita do Laço de Fita” (Editora Ática).
Os autores ressaltam a importância de se contar histórias para as crianças antes mesmo que elas aprendam a ler. Ângela Lago, autora de “Cenas de Rua” (Editora RHJ), destaca que uma criança que compreende uma história consegue entender os diálogos da vida.“Os pais que contam histórias para as crianças vão formar leitores. Leitores de tudo: da vida, do dia a dia, do outro, do teatro, do cinema, da TV, da internet”, afirma Ângela.
Nesse ponto, Ana Maria diz que a leitura de quadrinhos pode ajudar em muito. “É mais difícil ler quadrinho que livro. O quadrinho exige que você saiba quem está falando, e a criança tem que perceber as relações temporais, é uma narrativa muito mais complexa”, diz. Pedro Bandeira, autor de “O Fantástico Mistério de Feiurinha” (Editora FTD), diz que os pais precisam deixar que a criança leia tudo, sem preconceitos. Só assim a sua curiosidade vai ser saciada.
De acordo com Ângela, é importante que as crianças escolham os livros por si mesmas. “Todo o livro pode ser fechado na página 2 ou 3, não tem importância. Há livros demais, e as crianças irão encontrar algum que goste”, diz. “Não existem maus livros. Mal faz não ler”, completa Pedro. Por isso, é bom que os pais deixem que os filhos entrem em contato com livros diferentes.
Como é complicado que os pais saibam e até tenham os um grande número de títulos, a escola se torna fundamental. Os autores afirmam que o papel da escola é tanto pré-selecionar alguns livros para as crianças, quanto prover um ambiente de leitura. Ângela Lago destaca a importância da biblioteca na formação de leitores. “A leitura não está presa ao consumo, ela requer uma escolha de qualidade e um tempo grande para absorver. As crianças aprendem isso na biblioteca”, diz.
Assim, a internet também pode servir como uma plataforma para que as crianças tomem gosto pela leitura. “A internet é mais um meio escrito. Meio bastante rápido. Antigamente, tinha que procurar numa enciclopédia, que normalmente estava desatualizada”, diz Pedro Bandeira. A preocupação de que ela vai substituir o livro, segundo Ana Maria, é descabida. “A internet vai substituir o livro de consulta, o dicionário, mas não a ficção”, completa.
Segundo os autores, de nada valem todos esses esforços se os pais não lerem para eles mesmos. “Uma criança tem a tendência de comer com a mão. Ela só usa talheres porque vê os pais usando. É a mesma coisa com os livros”, resume Ana Maria. 

9 dicas para contar histórias em casa

Todas as mães e pais estão cansados de saber que contar histórias é benéfico às crianças – mas muitos precisam de uma mãozinha para se soltar ou adquirir o hábito. Por isso, fomos ao evento pedir aos profissionais da área algumas dicas para os pais contarem histórias para seus filhos em casa. 

1. Seja ora narrador, ora personagem 
Para Carlos Grahamhill, educador-intérprete em linguagem de sinais do CCBB Educativo, um dos segredos para prender a atenção das crianças é usar a “mobilidade do sujeito”. Mas o que é isso? É quando o pai ou a mãe, ao contar uma história ao filho, assume o narrador e as personagens da história ao mesmo tempo, interpretando cada um à sua maneira. “Existe essa brincadeira de ir e voltar, e as crianças entendem e admiram isso”, explica. Talvez você até já pratique a técnica. Ou nunca engrossou a voz para fazer o Lobo Mau, afinou para fazer a Vovozinha e normalizou o tom ao retomar a narrativa de Chapeuzinho Vermelho? 

2. Não se preocupe com o seu desempenho 
Giba Pedroza, contador de histórias e pesquisador da literatura infantil e tradição oral, autor do CD-livro “Girasonhos – Roda de Histórias”, também dá um recado que poderá servir para muitos pais: não se preocupe com o desempenho. “O importante é compartilhar com alguém que você gosta um momento único”. Que é de carinho, de afeto e de aconchego. Desta forma, contar histórias será mais fácil aos pais – e ouvi-las terá mais significado para as crianças. 

3. Crie o hábito de contar histórias 
Carlos Grahamhill comenta que, com agendas cheias de compromissos e trabalho, muitos pais deixam a responsabilidade de cuidar dos filhos nas mãos de outras pessoas. Mas nada impede que sejam reservados entre 15 e 30 minutos por dia – à noite, por exemplo – para contar uma história, mesmo que seja pela metade. “A criança lembrará da história no dia seguinte, e assim, a contação se torna um hábito”, diz. Giba Pedroza concorda. Segundo ele, contar histórias é um momento de ritual afetivo e familiar e, por isso, ter o hábito de contar e ouvir histórias todos os dias – mesmo que sejam puxadas pela memória dos pais – é muito importante na vida da criança. 

4. Use objetos como personagens 
Na falta de um livro novo, para atender a um pedido do filho ou até mesmo por vontade própria, é comum que os pais acabem precisando criar uma história novinha em folha. Nessa hora, Carlos diz que usar objetos que estão por ali, no campo visual da criança, é uma boa pedida. “Pegue uma bolinha com a qual a criança já está acostumada e coloque-a para falar”, sugere. 

5. Relembre sua infância 
Para a contadora de histórias Vanessa Castro, não há referência melhor para os pais do que a própria infância. “Nós todos tivemos aventuras na vida. Recontá-las é uma boa ideia”, diz ela. Recontar as histórias ouvidas quando pequenos também é uma opção certeira. 

6. Conheça a história antes de contá-la 
Daniela Chindler, produtora cultural e contadora de histórias, dá um conselho direto: “só conte histórias de que você gosta”. Ana Luiza Lacombe, atriz e contadora de histórias, assina embaixo: “nunca se deve pegar um livro ao acaso e ler para seu filho, sem ter lido antes. Se o pai não gostar e achar a história boba, como ele vai ter prazer em contá-la?”. 

7. Aproprie-se da história 
Segundo Zé Bocca, ator, contador de histórias e vice-presidente do Instituto Conta Brasil, não adianta querer contar histórias se também não se aprecia ouvir e ler histórias. “Não tem segredo para prender a atenção da criança. Depende somente de você se apropriar da história”, diz. Por isso, é necessário gostar de fazer aquilo e se colocar no papel de ouvinte. Além de, é claro, ler – e bastante. De acordo com Alessandra Giordano, ter um repertório de histórias tornará mais fácil compartilhá-las com os filhos. E levá-los aos quatro cantos do mundo por meio delas. 

8. Encontre o momento propício 
O que deve também ser levado em consideração, segundo Ana Luiza, é o momento de se contar uma história. Se a criança está com outro foco de interesse, colocar uma história neste momento é inadequado. “Um momento adequado muito comum é a hora de dormir”, diz. À noite, a voz dos pais é diferente da voz que acompanha a correria do dia a dia. Ela sugere que os pais se dêem conta de que a hora de dormir é o momento da voz de acolhimento, do embalar, de levar para outro universo. 

9. Observe a faixa etária do seu filho 
O último ponto importante, levantado por Ana Luiza, é a escolha das histórias adequadas à faixa etária da criança. “É preciso entender a condição do pensamento daquela criança. Os assuntos são interessantes para uma criança dependendo da faixa etária em que ela está”, diz. Para ter certeza de não estar contando uma história incompreensível ao seu filho, vale a pena contar com a ajuda da escola em que ele estuda. “Os profissionais da área podem orientar e ajudar na seleção de repertório”, afirma. Afinal, para acolher uma história, as crianças precisam estar prontas para ela. 


Fonte  http://delas.ig.com.br/filhos/9-dicas-para-contar-historias-em-casa/n1237995718177.html - Acesso em 28/10/2013

domingo, 27 de outubro de 2013

1º Festival Literário de Navegantes


LOCAL: Paço Municipal
PROGRAMAÇÃO:
Feira do Livro de 28 de outubro a 03 de novembro, das 9 às 20:30 h.
28/10 – SEGUNDA-FEIRA
9:00 - Abertura com apresentação do Boi de Mamão
9:15 - Guia de leitura  - Biblioteca Contém Cultura
9:30 - Um rio de histórias – passeio pelo Rio Itajaí no Ferry Boat
10:00 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
11:00 - Intervenção artística
13:30 -  Contém Cultura - Oficina Filtro dos Sonhos (agendado)
14:30 - Caverna das Letras – Roda de histórias
15:00 - Curta Navegantes – Mostra de curtas produzidos por produtores com apoio da Lei de Incentivo à Cultura – Local Contém Cultura. Estrela do mar -Rainha dos Navegantes - Carol Westerkamp
15:30 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
16:00 - Oficinas de Artes Visuais (agendado)
18:00 - Sarau Dengo Dengo – Terno de Reis e música
20:00 - Coquetel de abertura à bordo. Passeio pelo Rio Itajaí.
20:30 - Encerramento das atividades.        
29/10 – TERÇA-FEIRA
9:00 - Abertura com apresentação do Boi de Mamão
9:15 - Guia de leitura  - Biblioteca Contém Cultura
9:30 - Um rio de histórias – passeio pelo Rio Itajaí no Ferry Boat
9:45 -  Workshop de Palhaço – Caverna das Letras
10:00 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
10:30 - Palestra Educação Patrimonial
11:00 - Intervenção artística
13:30 -  Contém Cultura - Oficina Filtro dos Sonhos  (agendado)
14:30 - Caverna das Letras – Roda de histórias
15:00 - Curta Navegantes – Mostra de curtas produzidos por produtores com apoio da Lei de Incentivo à Cultura – Local Contém Cultura. A Passagem e suas histórias - Vilma Mafra
15:30 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
16:00 - Oficinas de Artes Visuais (agendado)
18:00 - Sarau Dengo Dengo - Terno de Reis
18:45 - Apresentação do Coral Contém Cultura
19:00 - Conversa com Escritora; Patrícia Galelli fala sobre seu livro de contos Carne Falsa (Ed. da Casa)
20:00 - Apresentação musical : Audioback – lançamento de CD patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura  e Encerramento das atividades
20:30 Cine poesia: Mostra de vídeos de poesia com presença do autor Rudá de Andrade – Instituto Caracol
30/10 – QUARTA-FEIRA
9:00 - Abertura com apresentação do Boi de mamão
9:15 - Guia de leitura  - Biblioteca Contém Cultura
9:30 - Um rio de histórias – passeio pelo Rio Itajaí no Ferry Boat
10:00 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
10:30 - Palestra Educação Patrimonial
11:00 - Intervenção artística 
13:30 -  Contém Cultura - Oficina Filtro dos Sonhos  (agendado)
14:30 - Caverna das Letras – Roda de histórias
15:00 - Curta Navegantes – Mostra de curtas produzidos por produtores com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. – Contém Cultura. Navegantes - Rogério Pinheiro
15:30 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
16:00 - Oficinas de Artes Visuais (agendado)
16:30 - Lançamento do Livro Um Cavalo para Eduardo. Sessão de autógrafos com o autor  Antônio Carlos Floriano e com a ilustradora Márcia Cardeal. Coreto Municipal.
17:30 - Terno de reis
18:00 - Sarau Dengo Dengo – Música
19:00 - Conversa com escritores :
Lançamento do Livro 15'39" de  Demétrio Panarotto
19:30 - Palestra: Ver com olhos Livres: Antropofagia e Poesia Moderna com Rudá de Andrade, Mediação Alexandre Nodari.
20:30 -  Encerramento das atividades
31/10 – QUINTA-FEIRA
9:00 - Abertura com intervenção artística
9:15 - Guia de leitura - Biblioteca Contém Cultura
9:30 - Um rio de histórias – passeio pelo Rio Itajaí no Ferry Boat
9:45 - Workshop de Palhaço – Caverna das Letras
10:00 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
10:30 - Palestra Educação Patrimonial
10:30 - Oficina de artes visuais
11:00 - Caverna das Letras – Roda de histórias
13:30 - Contém Cultura - Oficina Filtro dos Sonhos  (agendado)
14:30 - Premiação do 2º Concurso Escolar de Poesia Portonave
15:00 - Intervenção artística – Escola de Música É o Som!
15:30 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
16:00 - Curta Navegantes – Mostra de curtas produzidos por produtores com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. – Local Contém Cultura. Montagem e Desmontagem: a restinga como caleidoscópio - Patrícia Costa
6:00 - Apresentação grupo de Dança Contém Cultura
17:30 - Terno de Reis
18:00 - Sarau Dengo Dengo – Música
19:00 - Lançamento da plaquete de poesia “As Cinco Mulheres Pagãs” poemas de Cristiano Moreira e desenho de Fernando Karl.
20:30 - Encerramento das atividades
01/11 – SEXTA-FEIRA
9:00 - Abertura  com oficina de artes visuais
9:15 - Guia de leitura  - Biblioteca Contém Cultura
9:30 - Um rio de histórias – passeio pelo Rio Itajaí no Ferry Boat
9:45 -  Workshop de Palhaço – Caverna das Letras
10:00 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
10:30 -  Sessão de Cinema - Contém Cutura
11:00 - Caverna das Letras – Roda de histórias
14:00 - Sarau literário – Sec. Educação (escolas municipais)
16:00 - Curta Navegantes – Mostra de curtas produzidos por produtores com apoio da Lei de Incentivo à Cultura. – Local Contém Cultura. Essa Gente Navegante - Bhig Vilas Boas
16:00 - Apresentação grupo de Dança Contém Cultura
17:00 - Intervenção artística
17:30 - Narrativas no Coreto – Roda de histórias
18:00 - Sarau Encerramento
19:00  - Show Transfinito com Zeh Rocha
20:30 -  Encerramento do Festival Literário.
20:30 - Início do 3º Embarque no Som – Festival de Música patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura de Navegantes.
Promoção:
Fundação Cultural de Navegantes, com apoio da Prefeitura de Navegantes, Instituto Caracol, empresa de Navegação Santa Catarina e Portonave.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dia Nacional do Livro

Ler é uma forma de diversão
Ler é uma forma de diversão



No dia 29 de outubro é comemorado o dia nacional do livro.
Para a primeira biblioteca do Brasil, Portugal disponibilizou um acervo bibliográfico muito rico, vindos da Real Biblioteca Portuguesa, com mais de sessenta mil objetos. O acervo era composto por medalhas, moedas, livros, manuscritos, mapas, etc.
As primeiras acomodações da Biblioteca foram em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na cidade do Rio de Janeiro.
A escolha da data foi em razão da transferência da mesma para outro local, no dia 29 de outubro de 1810, fundando-se assim a Biblioteca Nacional do Livro, pela coroa portuguesa.
Da data da fundação até por volta de 1914, para se fazer consultas aos materiais da biblioteca era necessária uma autorização prévia.
Os livros são um conjunto de folhas impressas, onde o escritor coloca suas ideias, a fim de deixá-las registradas ou para que outras pessoas possam tomar conhecimento das mesmas. Eles podem variar no gênero dos textos apresentados, sendo documentário, romance, suspense, ficção, autoajuda, bíblico, religioso, poema e poesia, disciplinas escolares, profissões e uma infinidade de áreas.
Para se publicar um livro, o autor deve procurar uma editora a fim de apresentar seu material, que deverá estar devidamente registrado em cartório, para garantir os direitos autorais.
A editora se encarrega de fazer a correção do texto, de acordo com as normas cultas da língua, além de sugerir algumas melhoras ao mesmo. Após a edição do texto, a editora cuida do título da obra, que deve servir como atrativo ao público, passando então para o preparo da capa, através da ilustração, impressão da quantidade de volumes e montagem dos exemplares.
A editora também é responsável pela divulgação do material, pois é de seu interesse vender o produto.
Após a criação da prensa tipográfica, por Johannes Gutenberg (1398-1468), deu-se a publicação do primeiro livro em série, que ficou conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A obra foi apresentada em 642 páginas e a primeira tiragem foi de duzentos exemplares. Essa invenção marcou a passagem da era medieval para a era moderna.
O primeiro livro publicado no Brasil foi Marília de Dirceu, escrito por Tomás Antônio Gonzaga. Na época, o imperador do país fazia uma leitura prévia dos mesmos, a fim de liberar ou não o seu conteúdo, funcionando como censura.
Em 1925, Monteiro Lobato, escritor e editor, autor do Jeca Tatu e do Sítio do Picapau Amarelo, fundou a Companhia Editora Nacional, trazendo grandes possibilidades de crescimento editorial para o Brasil.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Acesso: 
http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-livro.htm
 em 25/10/2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Novos livros infantis convidam à leitura compartilhada

A Tarde - 11/10/13

Literatura é igual a cartola mágica. Dos livros a gente tira todo tipo de história: de gente, de bicho, de um mundo muito muito distante ou do quintal do vizinho. Cada virada de página pode desembocar em aventuras diferentes, contadas com imagens e palavras.

Não importa se a criança é muito pequena e não sabe ler. O que vale é estar ao lado dela desde aquele momento mágico em que descobre cores, formas, texturas e primeiras palavras até quando ganha independência com seus personagens e histórias favoritos.

Para o arte-educador José Rêgo (Pinduca), a graça da brincadeira está em reconhecer o que pode emocionar o leitor, independentemente da idade. Ele destaca que a escolha do livro é apenas o primeiro passo para criar uma parceria no mundo da leitura compartilhada entre adultos, crianças e adolescentes. 

"É importante que haja essa parceria, que a criança encontre outro leitor mais experiente, com quem faça essa caminhada. O adulto é um coleitor. A descoberta feita conjuntamente vincula a criança àquele livro, ao qual depois ela volta com autonomia, pois já sabe o fluxo", diz o mestre em educação. Essa parceria pode se estender para amigos, irmãos e primos.

Interação

A interação entre pais e crianças pequenas foi um dos aspectos que surpreenderam Míriam Leitão, jornalista especializada na cobertura econômica, no feed back de seu primeiro livro infantil, A Perigosa Vida dos Passarinhos Pequenos.

"Imaginei que o livro era para crianças a partir de 7, 8 anos, que leem sozinhas, porque ele tem um texto grande e desafia a tendência atual. Vi que crianças menores acompanham a leitura feita pelos pais, tios, avós, padrinhos. Eles acabam podendo pensar juntos sobre as várias ideias que eu passo ali", explica a ganhadora do Jabuti 2012 na categoria não-ficção, com a obra Saga Brasileira: a Longa Luta de um Povo por sua Moeda.

Sensação parecida experimentou Gilberto Pinto, que estreia na literatura com a trilogia A Saga do Menino Callu. "Fiz pensando em um público entre 10 e 16 anos. Mas com a história pronta, percebi que o público mais velho também se identifica com o livro".

O primeiro livro da série será lançado em formato digital (e-book à venda na Amazon), no dia 24, na Fliquinha, programação da Festa Literária Internacional de Cachoeira destinada ao público infantil.

Mundo de temas e formas

Gilberto Pinto buscou inspiração na própria cultura baiana. A Saga do Menino Callu conta as aventuras misteriosas de um menino que descobre ter grandes poderes ofertados por forças da natureza. Já Míriam Leitão partiu da experiência com os pássaros de sua fazenda em Minas Gerais para falar de questões importantes.

"Eu não uso as palavras ecológico, ambiental, nada disso. O livro trata não só da questão ambiental, sem os jargões e sem pregação, lição de moral, mas como aventura, e assim também fala das relações humanas", explica Míriam. As belas ilustrações de seu livro funcionam como um guia de aves das matas e campos da região Sudeste.

Diante da imensidão de histórias disponíveis, vale levar em conta o conselho do especialista e prestar atenção no gosto de cada criança para acertar, já que, se lido da forma certa, a idade é um elemento secundário na hora de escolher um livro.

Assim, dá para apresentar aos pequenos importantes autores, como Clarice Lispector, que escreveu a "pedido-ordem" de seu filho O Mistério do Coelho Pensante, ou Manuel Bandeira, por meio do poema Na Rua do Sabão, publicado originalmente em 1920 e que agora ganha independência infantojuvenil.

Bichos do Lixo, ilustrado com colagens de Ferreira Gullar, é outra publicação que apresenta o texto poético e aguça a imaginação dos jovens leitores de todas as idades.

Diabos, Ogros e Princesas deve cair nas graças daqueles que já se aventuram pelas histórias assustadoras e, sobretudo, têm consciência que elas vêm de outras culturas.

Aos maiorzinhos, que por volta dos 12 ou 13 já não se sentem mais crianças, vale introduzir ao universo de Shakespeare com a releitura de Sonho de Uma Noite de Verão feita pelo paulista Dionisio Jacob.

Já Pedro Pedreiro traz a letra da célebre canção de Chico Buarque em um pequeno livro-objeto de design interessaníssimo, que permite ser "desenrolado" e lido por muitas mãos. Tudo para deixar os adultos com vontade de ter em casa também.
Dicas de leituras

Um amor de bebê
Mary França (texto) e Eliardo França (ilustração)
Editora: Global
16 páginas
R$ 18,90

Amalu perdeu um botão
Gian Calvi (texto) e Daniel Villalobos (ilustrações)
Global
56 páginas
R$ 35

O Mistério do Coelho Pensante
Clarice Lispector (texto) e Kammal João (ilustrações)
Rocco Pequenos Leitores
48 páginas
R$ 39,50

Diabos, Ogros e princesas
Ernani Ssó (texto) e Martina Schreiner (ilustração)
Artes e Ofícios
64 páginas
R$ 29

Sonho de uma Noite de Verão
Dionisio Jacob (texto)
Edições SM
240 páginas
R$ 25

Foi na Primavera
Angela Nanetti (texto) e Roberto Innocenti (ilustração)
Edições SM
142 páginas
R$ 38

Pedro Pedreiro
Chico Buarque (texto) e Fernando Vilela (ilustração)
Casa da Palavra
48 páginas
R$ 39,90

Rato
Paulo Tati e Edith Derdyk (texto) e Laurent Darcon (ilustração)
Melhoramentos
48 páginas
R$ 44

Na Rua do Sabão
Manuel Bandeira (texto) e Odilon Moraes (ilustração)
Global
16páginas
R$ 25

Sabeláonde
Cristiana Valentini (texto) e Philip Giordano (ilustração)
Caramelo
30 páginas
R$ 29,90

Bichos do Lixo
Ferreira Gullar (texto e ilustração)
Casa da Palavra
88 páginas
R$ 49,90

Débora conta Histórias
Débora de Moura (texto) e Bruna Assis Brasil (ilustração)
Alfaguara
32 páginas
R$ 34,90

A Saga do Menino Callu
Gilberto Pinto (texto) e Ana Luísa Medeiros (ilustração)
Independente
Disponível na Amazon a partir do dia 24

A Perigosa Vida dos Passarinhos
Míriam Leitão (texto) e Rubens Matuck (ilustração)
Rocco Pequenos Leitores
52 páginas
R$ 34,50