quarta-feira, 27 de março de 2013

Segunda Reunião de Diretoria da Câmara Catarinense do Livro, em 2013.



Reunião de Diretoria da Câmara Catarinense do Livro, realizada no dia 26 de março de 2013.

Um guia do melhor da web literária – por Carlos Henrique Schroeder


A antropóloga norte-americana Amber Case afirma que já somos ciborgues, e que nossos celulares, tablets e computadores pessoais, atuam como cérebros externos e bancos de memória. Alguém que, como eu, trabalha com iPhone, iPad, Kindle e notebook ligados ao mesmo tempo, em cima da mesa de trabalho, ao lado de pilhas de livros, não pode negar isso. Quando meu médico sugeriu o uso de substâncias químicas para conter meu déficit de atenção, o que eu fiz? Espalhei minha atenção por tudo, me aceitei como um geminiano distraído, e não me sinto nem um pouco culpado de começar a ler um texto no Kindle, olhar o facebook no iPad, retuitar um link no iPhone e rir de um vídeo no notebook. Mas todos estes equipamentos de nada valem sem conteúdos, e numa sociedade infocrata como a nossa, ter aquele link na hora certa pode fazer a diferença. Confesso que até já pensei em escrever as “Confissões de um comedor de links”, mas sempre me distraio e acabo esquecendo da ideia. Uma coisa de que não esqueci foi “A Vertigem das Listas”, do escritor Umberto Eco, que sustenta de modo pragmático a necessidade de se construírem listas, pois elas ajudaram a moldar a sociedade como a conhecemos. “A lista é a origem da cultura”, diz Eco, que vai além: “Nós também temos listas totalmente práticas – listas de compras, testamentos, cardápios – que, a seu modo, também são conquistas culturais”.
Imbuído desta responsabilidade histórica de listar, peço licença para enumerar alguns links que acho essenciais. E divido a lista por idiomas (sons de violinos), com links em inglês, espanhol e português. E comecemos com a língua de Shakespeare, passando pela de Cervantes e findando com a de Machado de Assis.
Meu reino, meu reino por um link!
E é da terra de Shakespeare que surge este portal magnífico e gratuito, fartamente recheado de ideias, literatura, política e cultura: o LRB, que agrega os trinta anos da revista London Review of Books. São 12.000 artigos, de mais de 2000 colaboradores, como Edward Said e Hilary Mantel, dentre outros. E vamos de Shakespeare para Beckett:  “A piece of monologue” é uma peça escrita em 1979 pelo irlandês, mas é também o nome de um dos blogs mais interessantes da net.  A piece of monologue é o que se pode esperar de um espaço de cultura nos dias de hoje, uma casa para a literatura, filosofia, artes visuais, cinema e teatro. Falando em Beckett, duvido que vocês já tenham visto essas fotos do Beckett, com ares de Gabeira.
Já em List of note dá para flagrar o Fitzgerald ensinando a fazer um sanduíche, o Einstein provando que inteligência não é sinal de bom senso (ao propor condições bizarras para sua esposa) e Nora Ephron listando o que adoraria perder ou não na vida. Mas você não vai querer perder o A Writer’s Ruminations, para espiar ruminações e documentos de Marguerite Duras, Sylvia Plath, Rilke, Virginia Woolf, Kafka e Margaret Atwood.
UbuWeb, fundada pelo poeta Kenneth Goldsmith, em 1996, iniciou como um depósito de poesia visual, concreta e sonora, mas com o passar do tempo foi abarcando todas as formas de manifestações culturais. Abastecida com poesia, imagens, filmes e áudios, é  um deleite para os apreciadores de coisas boas e raras (muito John Cage, Andy Warhol e Allen Ginsberg). Outro portal indispensável é o Open Culture, com material de primeiríssima: centenas de audiobooks, filmes,ebooks e até cursos de idiomas. Já a WORDS without BORDERS é uma revista literária com um olhar global, de olho nas literaturas de vários países, e na edição deste julho apresenta um dossiê sobre literatura japonesa.
Ufa… E tem o 50 watts,  cheio de ilustrações e projetos gráficos de livros… E também grandes revistas e jornais, que alimentam seus conteúdos na rede, diariamente, como o The Guardian, e semanalmente, como New Yorker. E a The Paris Review, conhece? Garanto que sim, afinal, tem uma cacetada de entrevistas com escritores do primeiro time.
Com uma veia mais pop, o norte-americano Flavorwire é mais democrático, também entram quadrinhos, gastronomia, séries, design, televisão e música. O site é famoso por suas listas, geralmente polêmicas, mas sempre divertidas. Há listas para todos os gostos, das dez bad girls da literatura às mais originais pistas de skate do planeta.
Agora chega, Dom Quixote nos chama!
Avante, Rocinante!
No prólogo de “O último leitor”, Ricardo Piglia nos apresenta o fotógrafo Russel, que esconde em sua casa no bairro de Flores, em Buenos Aires, uma réplica da cidade “numa escala tão reduzida que podemos vê-la de uma só vez” e “toda a cidade está ali, concentrada em si mesma, reduzida à sua essência”. A cidade de Russel pode ser uma metáfora da internet, pois achamos que ela está no nosso computador, quando está em toda parte, esta espécie de bumerangue de movimentos infinitos. E falando nisso, o El Boomeran é uma central de blogs, que une dezenas de jornalistas e escritores num só lugar (são todos colaboradores do grupo Prisa). Lá podemos espiar o que andam lendo e aprontando gente talentosa como Patricio PronJorge Volpi e Edmundo Paz Soldán, por exemplo. Aliás, tudo num só lugar é a proposta do escritor Iván Thays, que faz um apanhado dos principais jornais de língua espanhola do mundo, e publica no seu Moleskine Literario. Outro escritor, o argentino Andrés Neuman mantém um espaço de “reflexões dispersas”, o Microrréplicas, e o espanhol Antonio Muñoz Molina dá uma verdadeira aula de crônicas e pequenos ensaios no seu Escrito en un instante.Outro espanhol, o Arturo Pérez-Reverte, compartilha o processo criativo de seu último romance emAnotaciones sobre una novela. Da Colômbia, uma vez por mês a revista El Mal Pensante manda sinais de fumaça, e é possível encontrar desde um texto do Charles Simic sobre a arte de ler no banheiro, até um Guillermo Martínez nervoso, colocando César Aira numa sinuca. A revista mexicana Letras Libres também é garantia de qualidade: que tal ler o premiado Jonathan Littell numa viagem ao coração das trevas, em cidades dominadas pelo tráfico? Ou então uma entrevista com o escritor alemão Peter Stamm?
E todos os domingos, pontualmente às 18h, o jornal argentino Página 12 coloca no ar a versão digital de um dos melhores cadernos de literatura da América do Sul, o Radar Libros. Outro argentino, o La Nación, também defende seu quinhão, e solta toda sexta-feira o variado ADN Cultura.
Mas para quem tem pressa, as atualizações diárias no Cultura El País, do jornal espanhol El País, daRevista Ñ no argentino El Clarín, e o El Mundo Cultura do espanhol El Mundo, passam o panorama da cultura de língua hispânica.
Duvido que Dom Quixote ou Sancho Pança sairiam de casa, com tantos links assim, links capazes de levantar do caixão até nosso querido amigo Brás Cubas, não é, meu caro Machado de Assis?
Enfim, Brasil
“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte e, quando muito, dez. Dez? Talvez cinco.”
Assim ruminou nosso Brás Cubas, sem imaginar que no ano de 2012 mais de 80 milhões de brasileiros visitariam blogs constantemente. Um mercado e tanto,  com milhares de blogs de qualidade, e alguns muito especiais, como estes…
No Traduzir Fantasmas é possível conferir poesias, contos e trechos de romances, todos inéditos no Brasil e traduzidos pelo professor e tradutor cearense Davi Pessoa, além de ensaios sobre teoria da tradução.  Wilcock , Pasolini e Macedônio Fernández são presenças constantes no espaço.  Falando em tradução, o Não gosto de plágio vai direto ao assunto, e sem papas na língua. É um dos espaços mais corajosos da web, denunciando as picaretagens de várias editoras, como fraudes de tradução, apropriação indevida de direitos autorais e cópias. O blog é abastecido por Denise Bottman, que atua como tradutora de inglês, francês e italiano desde 1985. E um dos espaços mais antenados de poesia é a revista  de poesia Modo de usar, editada pelos(as) poetas Ricardo Domeneck, Angélica Freitas e Marília Garcia. E desconhecidos do grande público, como Alan Bigelow,  Bénédicte Houart, Vasko Popa e Lyn Hejinian, convivem harmoniosamente  com Bertolt Brecht, Ezra Pound e Heinrich Heine.  É possível conhecer mais de uma centena de poetas, de todos os cantos do globo.
Outra revista imperdível, gratuita e na rede, é a Sopro, editada por Alexandre Nodari e Flávia Cera. A pequena revista, que se apresenta como “um panfleto”, já chegou ao número 73, com conteúdos tão diversos como Flávio de Carvalho, César Aira, Giorgio Agamben, Lúcio Cardoso, Emanuele Coccia e Juan José Saer, sem esquecer dos brasileiros contemporâneos, como Verônica Stigger e Ricardo Lísias. Um espaço intimista é Um túnel no fim da luz , o blog do Kelvin Falcão Klein, um dos jovens resenhistas mais talentosos do país, que compartilha suas experiências de leitura e crítica, de forma cíclica e aleatória neste espaço realmente impressionante.
Recomendo também A biblioteca de Raquel da jornalista Raquel Cozer, o Livros ETC da Josélia Aguiar e o Todoprosa do jornalista e escritor Sérgio Rodrigues, todos com conteúdo diversificado sobre o mundo das letras. E claro, não poderia deixar de fora o Publishnews, o portal que é referência em conteúdo e difusão no mercado editorial brasileiro, que conta com colunistas tarimbados como Felipe Lindoso e Greg Bateman.
Das notícias para o comércio: e que tal comprar qualquer livro com 30% de desconto? É o que promete a livraria 30porcento, já conhecida dos tuiteiros de plantão. É possivel, por exemplo, comprar “O cavalo perdido e outras histórias” do Felisberto Hernández por R$ 35,70, contra os R$ 51,00 praticados por outras livrarias.
E três escritores contemporâneos brasileiros são blogueiros inveterados: Santiago Nazarian rega constantemente o seu Jardim Bizarro , o Marcelino Freire faz do seu Ossos do ofídio uma verdadeira tribuna, e a Ivana Arruda Leite toca o tresloucado Doidivana.
Ufa, você conseguiu ler este texto até o fim? Meus parabéns, você passou no teste Schroeder de déficit de atenção, e está apto(a) para acessar este link: Domínio Público.
Num trecho divertido de Memórias póstumas de Brás Cubas, nosso herói chega na conclusão que há duas forças capitais: o amor, que multiplica a espécie, e o nariz, que a subordina ao indivíduo. Nos dias de hoje, Machado incluiria a internet também, como força capital, para aí sim, tudo ficar num triângulo (à la Dom Casmurro).
Bom, eu fico por aqui, ou melhor, por aí, na rede.
*Carlos Henrique Schroeder é escritor e editor, autor de As certezas e as palavras. Faz curadoria de links no twitter @xroeder.
Fonte: 


quinta-feira, 21 de março de 2013

OS HÁBITOS DE LEITURA

A NOVA GERAÇÃO PARECE... A DOS SEUS AVÓS


Há menos diferenças entre esses livros do que sonha a filosofia publicada neles (Foto: Divulgação)

HÁ MENOS DIFERENÇAS ENTRE ESSES LIVROS DO QUE SONHA A FILOSOFIA PUBLICADA NELES (FOTO: DIVULGAÇÃO)
O mito de que os millennials, a conectada geração da era digital, são uma espécie à parte, com características únicas, talvez não passe disso – um mito. Uma pesquisa do Pew Research Center e do The Economist Group sobre hábitos de leitura em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, revela que a utilização desses dispositivos apresenta índices semelhantes em vários grupos etários (entre 30% e 50% das pessoas), com exceção dos acima de 50 anos, que não fizeram a transição do impresso ao digital. Assim, os quarentões não difeririam muito dos millennials, pelo menos nesse quesito. Há pequenas diferenças: homens gostam de ler artigos mais longos e mulheres preferem as notícias veiculadas em redes sociais, por exemplo. Mas isso em qualquer faixa etária.
Os jovens entre 18 e 29 anos se destacam, porém, na leitura de publicidade: 25% deles clicam sempre nos anúncios, o dobro da taxa dos mais velhos. A pesquisa revelou ainda outra surpresa: 60% dos millennials preferem uma aparência gráfica tradicional (isto é, texto com colunas e parágrafos) a novidades tecnológicas, como vídeos, animações ou gráficos complexos. Segundo a conclusão do Pew, essa preferência extrapola idade, gênero e outros grupos, pois pessoas abaixo dos 40 anos gostam da “experiência impressa” no mesmo grau que as acima de 40 anos. Parece que a geração digital gosta de ler do mesmo modo que seus avós.


terça-feira, 19 de março de 2013

Projeto literário ''Passe adiante'' começa nesta terça-feira em São José

Um total de 100 livros será distribuído em diversos pontos do município.
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Foto: Divulgação
A 17ª edição do projeto “Passe Adiante - Corrente da Leitura Livrarias Catarinense” começa nesta terça-feira, 19, em São José, no dia de aniversário de 263 anos do município. A empresa vai distribuir cerca de 100 livros novos de vários segmentos.
As obras serão distribuídas em bares e restaurantes, pontos de ônibus, bancos de praças, escolas e em outros locais públicos ao longo da Avenida Lédio João Martins (Central do Kobrasol), no Continente Park Shopping e nos bairros Campinas, Centro, Fazenda Max, Forquilhinhas e Picadas do Sul.
A ideia é baseada num movimento criado na Europa, o "Book Crossing", e o objetivo é dar condições para que todas as pessoas possam ler gratuitamente. De 2005 para cá, mais de nove mil livros já foram distribuídos em Joinville, Blumenau, Balneário Camboriu e Florianópolis - cidades em que o Grupo Livrarias Curitiba mantém lojas.
Como funciona
As obras receberam uma etiqueta na capa e na folha de rosto para explicar como funciona o projeto. Depois que a pessoa finalizar a leitura, ela é convidada a deixar o livro em algum lugar para que outros também possam fazer o mesmo.
Outros pedidos mencionados na etiqueta são para que os participantes também façam a doação de um livro e deixem-no em qualquer local público de fácil acesso e ou de grande circulação para que mais pessoas tenham condições de ler.
Por último, que anotem o nome, a cidade e a data antes de colocá-lo outra vez na corrente, assim os leitores podem identificar por onde a obra já circulou.
Variedade
Entre as cem unidades que serão espalhadas pela cidade, destacam-se os títulos “Giane – Vida, Arte e Luta”, de Guilherme Fiuza; “A Viagem do Tigre”, de Colleen Houck; “As Duas Faces do Destino”, de Landulfo Ameida; “O Pesadelo”, de Lars Kepler; “Gossip Girl”, de Cecily von Ziegesar; “Como Ficar Muita Rico com Vendas”, de Cesar Frazão; “A Rebelião das Almas”, de Flávio Vieira; “Terra dos Sonhos”, de Alyson Nöel; “O Discípulo de Las Vegas”, de Ian Hamilton; “A Vida Como Ela é – Série”, de Nelson Rodrigues; “A Grande Virada”, de José Luiz Tejon; “Percy Jackson e os Olimpianos – Guia Definitivo”, de Rick Riordan; “501 Ilhas Imperdíveis”, entre outras.
Fonte: 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Os benefícios da leitura


Em meio a tantas opções literárias, não é difícil escolher a preferida e se tornar um fiel leitor.

No Brasil não há muitos amantes da leitura. Os livros deveriam fazer parte da nossa cultura desde a infância, não só no período escolar onde esse contato não é tão aprofundado. Andar com um livro ou até mesmo uma revista embaixo do braço deveria ser um comportamento natural da nossa rotina, afinal, é lendo que exercitamos a imaginação e expandimos o vocabulário. Infelizmente, nossas taxas de analfabetismo não são das melhores, mas existem iniciativas, como o Projetos de Leitura, que visa engajar leitores todos os dias.

Educadores já se posicionam a favor do incentivo à leitura e fazem das aulas uma verdadeira contação de histórias ao elaborarem projetos para encantar crianças, adolescentes e adultos, a fim de trazê-los para o universo literário. Mesmo com essa atitude altruísta, o gosto pelos livros deve partir dos pais e de pessoas próximas, pois são elas que inspirarão o interesse por determinada obra.

Um item que poderia ajudar muito os aspirantes à leitura são as bibliotecas, escassas em muitos municípios, mas que ainda são vistas como um ponto de partida para atiçar a curiosidade de tantos brasileiros que podem usufruir um bom tempo tendo um livro como companhia.

Mas, por que ler?

Ler não é apenas deixar os olhos vagarem de um lado para o outro e folhear muitas páginas até chegar no final da história. Sendo um leitor, você adquire:

• Repertório e senso crítico: pode não parecer, mas ler contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional.

• Ampliação de conhecimento e vocabulário: lendo se descobre novas palavras e novos estilos que se refletem na escrita. Sem contar que a leitura contribui para a nossa capacidade de comunicação;

• Estimula a criatividade: ao se envolver com a leitura, automaticamente, você coloca o cérebro para trabalhar ao dar forma a lugares e personagens;

• Muda sua vida: é clichê, mas é verdade. Um leitor desde a infância tem mais facilidade em estudar, por exemplo.

Se você não tem o hábito de ler, que tal começar a agora? De acordo com aCâmara Brasileira do Livro (CBL), os brasileiros não ultrapassam a marca de dois livros por ano. Que tal ultrapassá-la? Mesmo que seja devagar, o gosto pelos livros pode ser criado e, quando menos notar, você será mais um viciado pela leitura.

Se você tem livros estocados em casa e não os usa, doe para que crianças tenham a oportunidade de conhecer mundos fantásticos e crescerem de maneira inspiradora.

Fonte: 

terça-feira, 12 de março de 2013

Feira de Livros da EdUFSC começa no dia 18 no Centro de Convivência


Foto: Wagner Behr/Agecom/arquivo 2012

A tradicional Feira do Livro da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que já faz parte do calendário cultural do Estado, será realizada pela décima vez no Campus da Trindade, em Florianópolis, no período de 18 de março a 2 de abril. Oferecendo descontos de até 70% nos títulos próprios, incluindo as obras cobradas nos vestibulares, o evento deixa a lona da Praça da Cidadania, em frente à reitoria, para se abrigar no recém-vitalizado Centro de Convivência, no coração do Campus. O funcionamento nas três semanas será de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 19 horas. Nas quartas-feiras, lembra o diretor Sérgio Medeiros, a feira vai até às 20 horas, por conta de lançamentos, conversas e visitas de escritores e leitores.
Neste ano, por exemplo, a Feira da Edufsc integra o Festival Nacional do Conto, que acontece na Capital de 19 a 23 de março, promovido pelo SESC Florianópolis e Design Editora, de Jaraguá do Sul. A feira disponibiliza também quatro mil títulos das demais editoras universitárias, de escritores independentes e alternativas. Só a EdUFSC oferecerá 600 títulos e seis mil livros. O Festival Nacional do Conto homenageará o escritor Silveira de Souza, autor pela EdUFSC, de Ecos de Porão (I e II).  A conversa com o escritor será mediada por Sérgio Medeiros.
O Festival do Conto reunirá, no Teatro do SESC Prainha, escritores importantes do País: Luiz Vilela, Marcelo Moutinho, Luiz Felipe Leprevost, Luci Collin. “Apostamos nas novas gerações e na diversidade”, sublinha o escritor Carlos Henrique Schroeder, curador do evento que, acompanhado de convidados, visitará a Feira da EdUFSC.
Mais informações com Sérgio Medeiros e Fernando Wolff, pelo telefone (48) 3721-9408.
Por Moacir Loth/jornalista na Agecom
Fonte: 

6ª Feira Catarinense do Livro




6ª Feira Catarinense do Livro

Data: de 02 a 11 de maio de 2013.

Horário: das 9 as 20 horas.

Local: Largo da Alfândega - Centro - Florianópolis - SC


terça-feira, 5 de março de 2013

Convite ao Escritor

Prezado(a) Escritor(a),

É com imensa satisfação que convidamos vossa senhoria a se um Sócio Colaborador da Câmara Catarinense do Livro, uma entidade sócio-cultural e sem fins econômicos, que foi criada com o objetivo de unir as entidades literárias e os livreiros de Santa Catarina, bem como promover e divulgar as obras dos autores catarinenses.

O escritor, Sócio Colaborador da Câmara Catarinense do Livro, terá diversos benefícios oferecidos pela entidade. Entre eles:

1. Espaço nas Feiras de Livros promovidas pela entidade, para lançamentos, sessões de autógrafos e comercialização de livros. A CCL costuma promover duas Feiras de Livros  anuais em Florianópolis e, a partir deste ano, o espaço dos escritores catarinenses será reservado para os que forem sócios da entidade.

2. Inscrição no Curso de Formação Continuada para Escritores. Este curso será oferecido em encontros periódicos, com o objetivo de aperfeiçoar o ofício de escrever e de comercializar um livro. Os participantes receberão certificado, ao final do curso.

3. Espaço para divulgação de textos no blog da Câmara Catarinense do Livro. www.cclivro.blogspot.com.br.

4. Registro de ISBN, na Biblioteca Nacional, através da entidade.

O escritor, para tornar-se Sócio Colaborador da Câmara Catarinense do Livro deverá pagar R$ 25,00 ao mês ou R$ 250,00 ao ano e preencher o formulário de cadastro que deve ser solicitado pelo e-mail comunica@cclivro.org.br, com a Srª Rosângela.

Por gentileza, divulgue para seus amigos!

Atenciosamente,

Irene Rios da Silva

Presidente da CCL

48 3223-1077 // 48 9623-7964

3º Festival Nacional do Conto


Festival Nacional do Conto

O 3º Festival Nacional do Conto, único evento dedicado ao gênero na América, desembarca pela primeira vez em Florianópolis a partir do dia 19 de março. Serão cinco dias dedicados ao conto,  neste projeto de difusão, discussão e fomento, que traz para Santa Catarina o debate sobre um dos gêneros literários mais populares do globo, e que no Brasil chegou ao ápice com Machado de Assis, Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Luiz Vilela e Rubem Fonseca. Para esta terceira edição, os nomes confirmados são Luiz Vilela (MG), João Silvério Trevisan (SP), Ronaldo Bressane (SP), Luci Collin (PR), Marcelo Moutinho (RJ), Antônio Xerxenesky (SP), Leandro Sarmatz (SP), Julián Fuks (SP), Luiz Felipe Leprevost (PR) e Silveira de Souza (SC).
Todas as mesas do evento ocorrem no Teatro SESC Prainha (Travessa Syriaco Atherino, 100, Centro, Florianópolis), com entrada franca. 
19 de março de 2013, terça-feira
20h – O tremor da terra:  abertura oficial com o convidado de honra Luiz Vilela
Leitura de um conto inédito do livro “Era Aqui”, de contos, a sair pela Editora
Record ainda no primeiro semestre deste ano, seguida de um bate-papo com Luiz Vilela. Autor de vários livros de contos, entre os quais A Cabeça, Vilela é, inegavelmente, um dos maiores contistas brasileiros de todos os tempos. Escreveu também novelas, como “Bóris e Dóris”, e romances, como “Perdição”, este seu mais recente livro, publicado em 2011 e que recebeu o Prêmio Literário Nacional PEN Clube do Brasil 2012. 
20h40min – A estranheza do conto, com Luci Collin
As fronteiras do conto e o espaço que o gênero ocupa na produção de Luci Collin. A  curitibana Luci Collin conquistou seu espaço como uma das grandes vozes do conto com “Precioso impreciso”, “Inescritos”, “Vozes num divertimento”  e “Acasos pensados”. A curitibana é pós-doutora em literatura irlandesa pela USP e já traduziu Gary Snyder, Gertrude Stein, E. E. Cummings, Eiléan Ní Chuilleanáin e Jerome Rothenberg, entre outros.
20 de março de 2013, quarta-feira
20h – A diversidade no conto brasileiro contemporâneo, com Marcelo Moutinho (RJ), Antônio Xerxenesky (SP) e Ronaldo Bressane (SP)
Três contistas absolutamente diferentes numa conversa franca sobre os caminhos da prosa brasileira contemporânea. Autor dos livros de contos “A palavra ausente”, “Somos todos iguais nesta noite” e “Memórias do barco”, o carioca Marcelo Moutinho conversa com o gaúcho radicado em São Paulo, Antônio Xerxenesky, autor de “A página assombrada por fantasmas” e “Areia nos dentes”, e com o paulista Ronaldo Bressane, autor da trilogia de contos A Outra Comédia, composta por “Os infernos possíveis”, “10 presídios de bolso” e “Céu de Lúcifer”. Organizou a coletânea de contos “Esta História Está Diferente”, pela  Cia das Letras e é roteirista da novela gráfica V.I.S.H.N.U. (Cia das Letras).
21 de março de 2013, quinta-feira
20h – Tradição e contemporâneidade, com Leandro Sarmatz e Julián Fuks
Os fantasmas que rondam a escrita e o peso da tradição na produção contemporânea. Gáucho radicadoem São Paulo, o descendente de imigrantes judeus Leandro Sarmatz, autor de “Logocausto” e “Uma fome”, debate com o paulista e filho de argentinos Julián Fuks, autor de “Fragmentos de Alberto,Ulisses, Carolina e eu”, “Histórias de literatura e cegueira” e “Procura do romance”.
22 de março de 2013, sexta-feira
20h – Ecos: uma conversa com Silveira de Souza 
Uma homenagem para um dos grandes contistas catarinenses, autor de “Ecos no porão – Volumes I e II”, “Relatos escolhidos” e “Janela de varrer”. A conversa será mediada pelo poeta e diretor da  Editora da UFSC, Sérgio Medeiros.
23 de março de 2013, sábado
20h – Show “Já tive uns ataques, vou ter mais uma síncope” e lançamento do EP homônimo, com Luiz Felipe Leprevost
O curitibano Luiz Felipe Leprevost é poeta, dramaturgo, contista, músico, ator e diretor teatral.  É autor do livro/CD “Fôlego”e dos livros “Tornozelos Deitados”, “Cecília Roendo as Unhas”, “Ode Mundana”, “Pífio, monólogos dos psicotrópicos que não fazem mais efeito”  e “Inverno dentro dos Tímpanos”. 
Oficina de criação literária com João Silvério Trevisan 
João Silvério Trevisan é autor de “Ana em Veneza”, “Troços & Destroços”, “O Livro do Avesso” (os três vencedores do Prêmio Jabuti) e de “O rei do cheiro” (Prêmio APCA).
Sexta-feira, 22 de março de 2012: 19h até 22h
Sábado, 23 de março: 16h até 19h
Inscrições até 19 de março com Patrícia Galeli: patriciagaleli@sesc-sc.com.br
Fonte: http://www.festivalnacionaldoconto.com.br/ - Acesso em 05/03/2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

EM MARÇO Tem Baú de Histórias – Circuito Catarinense de Narrativas Sesc/SC


“O Baú de Histórias é um projeto que propõe a circulação de espetáculos de contação de histórias por todas as unidades do SESC em Santa Catarina e cidades parceiras. Dirigido a adultos e crianças, o Projeto é uma ação em prol do incentivo à leitura, valorização do contador de histórias como profissional  e a difusão da literatura de todas as procedências.”

No mês de Março a Cia ContaCausos de Chapecó realizará 28 apresentações do Espetáculo  de Contação de Histórias Nem Te Conto – Uma história que vira e mexe acontece! Em 14 municípios catarinenses, em cada município serão realizadas duas apresentações gratuitas e abertas à toda comunidade.

A turnê inicia no dia 08/03  em Florianópolis com apresentações às 10h e às 15h no teatro SESC Prainha e encerra a sua primeira etapa no dia 23/03  em  Bela Vista do Toldo-SC.

No total serão realizadas 54 apresentações em 28 cidades catarinenses, a segunda etapa da circulação será realizada em junho/2013 onde serão realizadas mais 26 apresentações em 13 municípios catarinenses.

Esta é a segunda vez que a Cia é selecionada para participar do projeto, a primeira experiência foi em 2011, onde foram realizadas 54 apresentações do Espetáculo Esticando as Canelas – Contos de enganar a morte!

Em 2013 o espetáculo da vez é o Nem Te Conto  trata-se de uma adaptação de  várias narrativas da literatura oral que envolvem personagens distintos da cultura popular brasileira: uma moça “dançadeira” e a figura do “diabo louro”. O espetáculo faz uma junção das diferentes versões, mesclando elementos da superstição popular e do folclore regional e nacional, dando visibilidade a cultura oral, estimulando o reconhecimento e a valorização dessas expressões como manifestações do patrimônio imaterial regional, e assegurando a continuidade da tradição popular.

Fique de olho na agenda:
08/03 – Florianópolis – SC

09/03 – São José-SC

10/03 – Tijucas- SC

11/03 – Brusque-SC

13/03 – Gaspar-SC

14/03 – Blumenau-SC

15/03 – Balneário Camboriú-SC

16/03 – Itajaí-SC

17/03 – Barra Velha-SC

18/03 – Jaraguá do Sul-SC

19/03 – Joinville-SC

21/03 – São Bento do Sul-SC

22/03 – Canoinhas-SC

23/03 – Bela Vista do Toldo-SC


ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO COMPLETA EM TODO O ESTADO DE SANTA CATARINA PELO ENDEREÇO: http://www.sesc-sc.com.br/blog/?p=1887

Fonte: http://www.contacausos.com.br/?p=3758 - Acesso em 04/03/2013,

Megalivrarias crescem no Brasil, apesar da internet

Enquanto nos EUA as grandes redes sucumbem à força das lojas digitais, no Brasil cenário é de expansão e aumento das vendas.

NAYARA FRAGA - O Estado de S.Paulo

Enquanto nos Estados Unidos as megalivrarias fecham as portas, no Brasil o cenário é de expansão. As grandes redes do País têm ganhado cada vez mais espaço. O aumento do número de lojas que faturam entre R$ 7 milhões e R$ 10 milhões por ano dá a dimensão do fenômeno: elas saltaram de três em cada cem, em 2009, para 17 em cada cem em 2012, segundo pesquisa da consultoria Gfk. E, ao contrário do que se poderia imaginar, boa parte do crescimento está no mundo físico - mesmo diante do avanço das operações online.
A Livraria Cultura, hoje presente em oito Estados, abrirá quatro unidades neste ano. A Livrarias Curitiba, que tem presença forte no Paraná e em Santa Catarina, inaugurou duas em 2012 e vai abrir outra de mil metros quadrados em Sorocaba (SP). Maior rede do País, a Saraiva, dona de cem unidades, vai abrir mais quatro este ano.
Mas por que essa expansão num país em que os cidadãos leem, em média, quatro livros por ano (incluindo os lidos na escola)? Nos Estados Unidos, onde essa estimativa sobe para dez, a rede Borders fechou todas as suas unidades, deixando cerca de 10 mil funcionários sem trabalho, e a previsão é que outra grande rede, a Barnes & Noble, feche um terço de suas lojas nos próximos dez anos.
Além de haver espaço para a abertura de novas lojas no Brasil (são 3.481 livrarias para 5,5 mil municípios), há outras explicações para esse contraponto. A primeira delas é o contexto econômico. Os americanos, desde a crise financeira de 2008, têm consumido menos. Isso se opõe ao cenário brasileiro, onde - mesmo com a desaceleração da economia - a classe média emergente está ficando mais educada.
"O número de potenciais compradores de livro está crescendo junto com o aumento dos alunos em cursos superiores", diz o consultor do mercado editorial Gerson Ramos. "Embora esse estudante seja mais um consumidor de material preparado para as aulas, estamos formando uma pessoa que pode virar um leitor."
Outra característica que diferencia a realidade brasileira da americana é a situação do varejo. Não são apenas as livrarias que estão encerrando as suas operações físicas nos EUA. O grupo de vestuário Abercrombie & Fitch, por exemplo, fechou 135 lojas nos últimos dois anos e anunciou que planeja fechar mais 180 unidades nos próximos anos. A Best Buy, ícone na venda de produtos eletrônicos, encerrou as atividades de 50 lojas.
Na opinião do presidente da Livraria Cultura, Sergio Herz, as livrarias americanas estão inseridas num contexto em que o varejo tenta se reinventar diante da força do comércio eletrônico. "Nos anos 60, o que você fazia para conquistar um cliente? Abria uma loja. Hoje, o cliente passa em frente à sua loja com um smartphone (que informa preços e permite a compra de produtos)."
A migração das vendas físicas para o mundo online, para o executivo, seria o principal fator para a crise no varejo americano. Esse, aliás, foi um dos assuntos polêmicos tratados na Retail Big Show, o maior evento do setor, realizado nos Estados Unidos. Durante a feira, ouviu-se de analistas que em dez anos o Walmart, hoje o maior varejista do mundo, deve perder esse posto para a Amazon, o maior site de e-commerce.
Dito isso, é natural pensar que o mesmo problema afete o Brasil e, consequentemente, as livrarias. Mas Marcilio Pousada, presidente da Saraiva, pondera que as livrarias americanas não construíram grandes negócios na internet. A Borders, por exemplo, entregou toda a sua operação de venda online para a Amazon no início dos anos 2000. "Em 1998, nós estabelecemos um negócio muito forte na internet, que hoje representa 35% das vendas da Saraiva (o site vende outras coisas, mas o livro é o carro-chefe). Quem tem livraria física, mas não está bem na internet, pode vir a ter problema sim."
Quem não incrementa a estrutura da operação física, por outro lado, também tende a não obter sucesso no Brasil. Nesse quesito, as livrarias locais estão na frente das americanas, segundo Samuel Seibel, dono da paulistana Livraria da Vila (que inaugura uma loja em Curitiba neste ano). "As brasileiras são mais aconchegantes e extrapolam o conceito que tínhamos de livraria há até pouco tempo, pois viraram um ponto de encontro. Você marca reuniões, toma café e tem o ambiente como algo agradável."
Segundo ele, esse "charme" típico das livrarias brasileiras contrasta com as lojas dos EUA. Além de diversas filiais e muitos metros quadrados, as americanas são bastante parecidas umas com as outras e oferecem exatamente a mesma experiência. "No nosso caso, o projeto arquitetônico consegue ter uma particularidade em cada loja. O bem-estar se recompõe a cada projeto."
Nas lojas de Seibel, os móveis são comprados em brechó, há estantes onduladas, escadas com corrimão arredondado, pufes grandes coloridos, poltronas e tapetes. Tudo é composto de forma distinta em cada uma das sete unidades existentes na capital paulista. A tentativa é fazer da livraria um local de passeio.
A Livraria Cultura, cuja unidade do edifício Conjunto Nacional, em São Paulo, também esbanja curvas e cores, tem ainda duas salas de cinema e teatro. Neste ano, a empresa usará seus teatros e auditórios para começar a oferecer cursos livres em diversas áreas do conhecimento.
Diversificação. Além de criar um espaço de entretenimento, as livrarias têm se esforçado para ir além dos livros. A Fnac já se consagrou na venda de TV, celular e computador, entre outras categorias - deixando até o acervo de obras em segundo plano. Lá, os livros respondem por cerca de 25% do faturamento total da loja, segundo estimativas do mercado. Na Saraiva, também é possível encontrar brinquedo, tablet, massageador e TV.
"Trata-se da necessidade de ter um conjunto de produtos de maior valor unitário", diz Gerson Ramos. Isso se prova nos números. Em 2009, quase todo o faturamento vinha dos livros para 37% das livrarias brasileiras. Em 2012, essa fatia caiu para 22%. É o começo da vida das livrarias além dos livros. / COLABOROU MARIA FERNANDA RODRIGUES.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Udesc divulga lista de livros obrigatórios para o Vestibular de Inverno 2013

São cinco obras literárias brasileiras que estarão na prova do dia 9 de junho.

Udesc divulga lista de livros obrigatórios para o Vestibular de Inverno 2013 Divulgação/Divulgação

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) divulgou nesta quinta-feira a relação das obras literários obrigatórias para o Vestibular de Inverno 2013. São cinco livros e todos foram escritos por conhecidos autores brasileiros. Segundo a Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da Udesc, a leitura integral dos livros é fundamental para um bom resultado na avaliação.
1. Guido Wilmar Sassi, "Geração do Deserto", Editora Movimento;
2. Jorge Amado, "Capitães da Areia", Companhia das Letras;
3. Mário de Andrade, "Amar, verbo intransitivo", Editora Agir;
4. Nelson Rodrigues, "Beijo no Asfalto", Nova Fronteira;
5. Silveira de Souza, "Ecos no Porão - volume 2", Editora da UFSC (acervo digital).
Nelson Rodrigues é um dos autores que devem ser lidos pelos candidatosFoto: Divulgação / Divulgação